" Nada é impossivel para aquele que persiste "
Alexandre Magno
terça-feira, 26 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Nova Iorque
Cheguei há pouco tempo de Nova Iorque, onde fui pela primeira vez. Muito do que tenho visto em filmes consegui identificar ao passear pela cidade. De tanta oferta que havia ficaram um sem número de coisas por fazer, locais por visitar, espectáculos por ver, compras por fazer, enfim, fiquei com a sensação que não fiz nada.
Fiquei deslumbrada porque nunca tinha estado numa cidade tão grande, com edifícios tão altos, com avenidas tão compridas, com tantas lojas espectaculares onde dá vontade de comprar tudo, pensei: estou na capital do mundo!
Mas também fiquei admirada, talvez perplexa! Ora, nesta dita capital, conhecida por tudo se poder fazer, onde tudo acontece , vi cobras enroladas em seres humanos em plena rua, e logo ao lado noivos a tirarem fotografias como se no altar estivessem, não consegui ouvir outras línguas nos autocarros de turismo onde as explicações são sempre e apenas dadas em inglês. Estes são aqueles autocarros de turismo, que existem em muitas cidades do mundo, que fazem passeios pela cidade. Já tive a sorte de visitar algumas cidades da Europa, uma das quais Londres, e em todas os tais veículos estavam munidos de auriculares que faziam a tradução em simultâneo em vários idiomas incluindo o português, o que me deixou muito honrada. Em Nova Iorque não! Coloquei-me uma série de questões: será que uma das cidades mais visitadas do mundo não deveria ter os tais tradutores? Os EUA que estão constantemente “envolvidos” com o mundo, devem saber melhor do que ninguém o que significa globalização, logo estão um passo á frente nesta matéria,. E por isso só se fala inglês? Será um dos requisitos da globalização? Será este o caminho para a globalização? Certamente, pensei eu para com os meus botões, os americanos sabem o que fazem!
Mais tarde já no meu pequeno país e tendo já passado um pouco mais a euforia , voltei a questionar-me porque a perplexidade mantinha-se. Quem tem a capacidade de fazer e desfazer guerras , com uma incrível facilidade, nos quatro cantos do mundo é porque é importante, isto é uma demonstração de poder e riqueza. Certamente será novo riquismo porque quem nasce sem berço e um dia atinge o poder normalmente não é humilde.
Mas gostei da estátua da liberdade…
Luísa Cairo
Fiquei deslumbrada porque nunca tinha estado numa cidade tão grande, com edifícios tão altos, com avenidas tão compridas, com tantas lojas espectaculares onde dá vontade de comprar tudo, pensei: estou na capital do mundo!
Mas também fiquei admirada, talvez perplexa! Ora, nesta dita capital, conhecida por tudo se poder fazer, onde tudo acontece , vi cobras enroladas em seres humanos em plena rua, e logo ao lado noivos a tirarem fotografias como se no altar estivessem, não consegui ouvir outras línguas nos autocarros de turismo onde as explicações são sempre e apenas dadas em inglês. Estes são aqueles autocarros de turismo, que existem em muitas cidades do mundo, que fazem passeios pela cidade. Já tive a sorte de visitar algumas cidades da Europa, uma das quais Londres, e em todas os tais veículos estavam munidos de auriculares que faziam a tradução em simultâneo em vários idiomas incluindo o português, o que me deixou muito honrada. Em Nova Iorque não! Coloquei-me uma série de questões: será que uma das cidades mais visitadas do mundo não deveria ter os tais tradutores? Os EUA que estão constantemente “envolvidos” com o mundo, devem saber melhor do que ninguém o que significa globalização, logo estão um passo á frente nesta matéria,. E por isso só se fala inglês? Será um dos requisitos da globalização? Será este o caminho para a globalização? Certamente, pensei eu para com os meus botões, os americanos sabem o que fazem!
Mais tarde já no meu pequeno país e tendo já passado um pouco mais a euforia , voltei a questionar-me porque a perplexidade mantinha-se. Quem tem a capacidade de fazer e desfazer guerras , com uma incrível facilidade, nos quatro cantos do mundo é porque é importante, isto é uma demonstração de poder e riqueza. Certamente será novo riquismo porque quem nasce sem berço e um dia atinge o poder normalmente não é humilde.
Mas gostei da estátua da liberdade…
Luísa Cairo
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